Sabe o que eu reparei? Que falo falo falo do japa, mas ainda nem o apresentei direito. Se bem que já o mostrei aqui há um tempinho atrás, só que ele estava meio discostas. Mas vamos aos fatos.
Eu e meu japa estamos juntos já há quase 25 anos, o que rende um mundo de histórias pra contar. É um tantão de risos e lágrimas compartilhadas, são lembranças do encontro de duas pessoas bem jovens, que agora já reconhecem um no outro os inevitáveis sinais que o tempo vem trazendo. Caramba, estar sempre com a mesma pessoa enche o saco, não enche? Pois afirmo com todas as letras: NÃO.
Acho que a fórmula pra se manter uma relação bacana é nunca deixar de olhar o outro com os olhos da primeira vez. É ver o tempo passar, os cabelos brancos surgindo, a pele menos iluminada e, mesmo assim, enxergar a pessoa daquele mesmo jeitinho do primeiro encontro. Às vezes, sem mais nem menos, me pego olhando assim pro japa... E penso: puxa, como ele é bonito! Que se danem os sinais do tempo. Gosto de ver o sorriso dele, aquela cara de safado que não muda nunca. Adoro saber das suas realizações no trabalho, fico muito orgulhosa. Também, não é pra menos. Conviver com alguém que quase diariamente salva vidas por aí é algo muito especial.
O japa trabalha pra caramba. Além de ser coordenador-médico do SAMU, também é ginecologista-obstetra.
Por ser mulher de médico é normal que as pessoas me peçam referências sobre profissionais da área da saúde. Aí outro dia a cabeleireira me perguntou se eu conhecia um bom ginecologista. Oras, mas é ca-laaaaro que conheço! O melhor, o maioral, o espetaculoso DOCTOR JAPA! Quando informei a ela que meu marido poderia atendê-la, a mulher recuou:
- Ah, não sei não... Ele me conhece... Aí vai sair falando que já viu a perereca da cabeleireira, já pensou?
Achei isso muito engraçado e contei a ele. O homem ficou sério, então logo pensei: caraca, lá vem sermão da montanha sobre ética... Os médicos fazem o juramento de Hipócrates e bla-blá-blá-blá-um-monte-de-trilhões-de-blás... Sem mover um músculo, ele disse apenas:
- Bom, pelo menos a perereca dela deve ser bem penteadinha, né?
Meu Deus do céu, esse homem já nasceu com a validade vencida, não é possível!
Mas, como eu dizia antes, penso que admiração é tudo num relacionamento. E admiro demais esse japa por diversas razões. Por ser quem é, um cara generoso, de excelente caráter, além de liiiiiiiiindo de morrer (eu acho. E se eu acho, tá achado e pronto). Por fazer o que faz, um trabalho de importância inquestionável. Por ser um companheiro nota mil, que me apóia em tudo e que, salvo discussõezinhas bobas e raras, jamais me magoou de verdade. Porque é muito querido, tanto na vida pessoal como na profissional (ô loco, Faustão!), sempre acolhendo a todos com carinho e atenção. Enfim, o admiro por um montão de motivos. E sempre foi assim, quer ver?
Aqui ele ainda estava no último ano da faculdade (1991) e aparece com a turma do internato, olha que belezinha:
Já esta foi tirada no baile de formatura dele. Ai, ai... Esse japa de simoki é um colírio!...
Aqui foi na colação de grau. Admirável mesmo, não? Só que o que eu mais tô admirando nesse exato minutinho é que esse fiadaputa só aparece nas fotos grudado em mulé... E mulé que NÃO SOU EU!!!!!
Mas o tempo passou, o japa foi tomando tenência (será???), ganhando seu dindim suado e agora pode curtir um bem-bão é com a dona encrenca aqui. Ah, assim sim, né?!

Acho que a fórmula pra se manter uma relação bacana é nunca deixar de olhar o outro com os olhos da primeira vez. É ver o tempo passar, os cabelos brancos surgindo, a pele menos iluminada e, mesmo assim, enxergar a pessoa daquele mesmo jeitinho do primeiro encontro. Às vezes, sem mais nem menos, me pego olhando assim pro japa... E penso: puxa, como ele é bonito! Que se danem os sinais do tempo. Gosto de ver o sorriso dele, aquela cara de safado que não muda nunca. Adoro saber das suas realizações no trabalho, fico muito orgulhosa. Também, não é pra menos. Conviver com alguém que quase diariamente salva vidas por aí é algo muito especial.
O japa trabalha pra caramba. Além de ser coordenador-médico do SAMU, também é ginecologista-obstetra.
Por ser mulher de médico é normal que as pessoas me peçam referências sobre profissionais da área da saúde. Aí outro dia a cabeleireira me perguntou se eu conhecia um bom ginecologista. Oras, mas é ca-laaaaro que conheço! O melhor, o maioral, o espetaculoso DOCTOR JAPA! Quando informei a ela que meu marido poderia atendê-la, a mulher recuou:
- Ah, não sei não... Ele me conhece... Aí vai sair falando que já viu a perereca da cabeleireira, já pensou?
Achei isso muito engraçado e contei a ele. O homem ficou sério, então logo pensei: caraca, lá vem sermão da montanha sobre ética... Os médicos fazem o juramento de Hipócrates e bla-blá-blá-blá-um-monte-de-trilhões-de-blás... Sem mover um músculo, ele disse apenas:
- Bom, pelo menos a perereca dela deve ser bem penteadinha, né?
Meu Deus do céu, esse homem já nasceu com a validade vencida, não é possível!
Mas, como eu dizia antes, penso que admiração é tudo num relacionamento. E admiro demais esse japa por diversas razões. Por ser quem é, um cara generoso, de excelente caráter, além de liiiiiiiiindo de morrer (eu acho. E se eu acho, tá achado e pronto). Por fazer o que faz, um trabalho de importância inquestionável. Por ser um companheiro nota mil, que me apóia em tudo e que, salvo discussõezinhas bobas e raras, jamais me magoou de verdade. Porque é muito querido, tanto na vida pessoal como na profissional (ô loco, Faustão!), sempre acolhendo a todos com carinho e atenção. Enfim, o admiro por um montão de motivos. E sempre foi assim, quer ver?
Aqui ele ainda estava no último ano da faculdade (1991) e aparece com a turma do internato, olha que belezinha:
Já esta foi tirada no baile de formatura dele. Ai, ai... Esse japa de simoki é um colírio!...
Aqui foi na colação de grau. Admirável mesmo, não? Só que o que eu mais tô admirando nesse exato minutinho é que esse fiadaputa só aparece nas fotos grudado em mulé... E mulé que NÃO SOU EU!!!!!
Mas o tempo passou, o japa foi tomando tenência (será???), ganhando seu dindim suado e agora pode curtir um bem-bão é com a dona encrenca aqui. Ah, assim sim, né?!