sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Coisinhas (muito!) irritantes

Sei que nos últimos dias aconteceram coisas bem importantes e até trágicas, que mereceriam uma discussão séria. Só que no momento preciso desabafar (e protestar) sobre um drama pessoal. Hoje levei o maior baile de uma embalagem, que não abria de jeito nenhum. Mas que raio se passa na cabeça dos fabricantes que colocam aquele fiozinho plástico nas embalagens e se limitam a um simples "abra aqui"? A coisa é simples assim? Não. Primeiro que você não acha a maldita ponta do fiozinho. Passa unha pra cá, cutuca pra lá e nada da porcaria aparecer. Quando finalmente encontra e vai puxar, cléc! A desgraça arrebenta. Aí a embalagem ficará eternamente fechada, a menos que você meta uma faca ou uma tesoura nela. Foi o que precisei fazer hoje com um pacote de bolacha. Depois de milhões de tentativas de encontrar a ponta do maldito fiozinho, "calmíssima" que já estava, mandei uma tesourada no pacote. Resultado: bolacha voando pra todo lado. Aposto que se olhasse melhor as instruções da embalagem, encontraria o seguinte: "Abra aqui... Se conseguir, seu trouxa! kkkkk!". Ou então "O homem de bom coração que conseguir abrir esta embalagem será o novo rei da Inglaterra". Tá certo... Deixa estar, que o mundo é redondinho. Outra coisa que odeio é etiqueta de roupa que pinica. Aliás, todas as etiquetas pinicam. O jeito é cortar essas desgraças e depois pagar o maior mico de vestir a roupa do lado errado. Sem contar com os rombos que podem acontecer em roupas novinhas, na vã tentativa de se livrar da desgraça. Minha mente não é perturbada (será?), nem tenho mania de perseguição. Mas depois de tanto lutar contra esses problemas de embalagens e sentindo até a alma coçar por causa das famigeradas etiquetas, concluo que os fabricantes fazem tudo de propósito, só pra rachar o bico com o desespero de consumidores incautos como eu. No caso das etiquetas, observei bastante e concluí o seguinte: 1) Toda etiqueta é costurada 300 vezes no mesmo lugar, com a clara intenção de que você nunca, jamais, never, em tempo algum consiga arrancar a desgraçada da peça; 2) As etiquetas têm vida própria e são bem temperamentais. Assim, quanto mais cara e mais cheia de nhenhenhem for a roupa, mais difícil será arrancá-la de lá; 3) Etiquetas maiores são mais amigas e mais fáceis de serem retiradas. Já as menores e supostamente meigas, são as mais perigosas e piniquentas; 4) O fabricante que costura a etiqueta bem na pontinha e junto com a costura da própria roupa deveria ser submetido a um pelotão de fuzilamento; 5) Pra quê etiqueta numa calcinha, my God, pra quê? Só pra gente ter que cortar, arregaçar a calcinha nova e ainda ficar com aquela pontinha empipocando a bunda da gente; 6) Etiquetas são produzidas com um único objetivo: dar coceira. Ponto. E pensar que ultimamente não basta uma única etiqueta na roupa. Com a clara intenção de enlouquecer o consumidor, os fabricantes pregam centenas de etiquetas na mesma peça, dando a sensação de que você caiu num formigueiro, tal e qual o injustiçado Negrinho do Pastoreio. Tá me achando uma xiita bem fundamentalista? Isso porque ainda nem falei o que penso sobre os manuais de instruções de aparelhos em geral...

9 comentários:

  1. Finalmente encontrei alguém que me entende, rsrsrs. Odeio tudo que pinica e machuca tbém e etiqueta aqui não sobrevive nem um dia.
    Agora fala a verdade, tem coisa pior que costura de meia? Sempre tem aquela com o nó mais gordinho que mata meus dedos.
    Sonho com o dia em que nenhuma roupa terá etiqueta e nenhuma meia terá costura. Ah, vai ser o céu!!! Bj!

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  2. Concordo plenamente! Tudo isso me irrita também, e não é pouco não hein. Odeio roupa desconfortável, não é à toa que só escolho o que ficar bem confortável, nem reparo muito em aparência física, já que os sapatos mais lindos, são também os mais caros e os que mais judiam dos nossos pés, né!

    E é por isso que sou fã número um da sandália com salto plataforma, prático e não doloroso, hahaha! Até uso outros modelos, mas as plataformas são privilegiadas!

    Mas tenho fé que os fabricantes irão mudar seu modo de produzir e embalar, quem sabe nos próximos anos, né tia? kkkkkkkkk!

    Beijão tia ;*

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  3. Adorei! Você foi fundo na questão!kkk Isso, sem falar nos lacres, nas tampas de potes em geral, etc. E com isso tudo me veio a imagem da mamãe abrindo a margarina, lembra? Calma, equilibrada!kkk E também lembrei, embora não tenha nada a ver com o assunto, da história do frango e do Diego!kkkk

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  4. Apoiada! Agora, se não for pedir demais, conta os segredos para arrancar a etiqueta sem estragar a roupa. Hoje mesmo estou usando uma camiseta novinha que está descosturada na lateral e com dois furos atrás. Tudo por causa das malditas etiquetas. Ninguém merece!

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  5. Também concordo com tudo e ainda acrescento mais uma coisinha irritante: aquele negócio de puxar para abrir latas. Fico furiosa quando puxo a argolinha e ela arrebenta! E falando sobre etiqueta de roupa, já repararam que tem etiqueta indomável, que insiste em ficar para fora? Morro de ódio das etiquetas de biquini, essas ficam sempre para fora, não tem jeito.
    Beijo!

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  6. huahuhauhauahuahua!!!!!
    Tô me acabando de rir aqui!!!!
    O que foi esse momento: 5) Pra quê etiqueta numa calcinha, my God, pra quê? Só pra gente ter que cortar, arregaçar a calcinha nova e ainda ficar com aquela pontinha empipocando a bunda da gente"?
    huahuhauhauahuahua!!!!!
    óóótimo!!!!

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  7. minha linda dei boas risadas por que ja aconteceu comigo, odeio etiquetas nós deveriamos processar o fabricante que coloca essa coisa na roupa com o unico proposito de nos deixar furiosas.Você já comprou uma meia que tem aquela costura bem em cima dos dedos, isso é macabro meu Deus!!! bjs Eudes.

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  8. Etiqueta até que eu aguento. Mas alguém pode me explicar para que servem esses pontinhos serrilhados na tampa da caixa de filtro de papel da Melitta?
    Como bom fazedor de café que sou nunca que consegui cortar na marca e muito menos retirar um só filtro da caixa.
    Acho que os “designers” na faculdade devem ter uma matéria onde aprendem a irritar os consumidores com as embalagens.

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  9. Oi pessoal!

    Que delícia encontrar seus comentários. Melhor ainda que sempre complementam o que eu gostaria de transmitir.

    Cris e Eudes: o tal "nó gordinho" da meia é mesmo de matar e já me causou bolhas. Realmente não custa nada acabar de vez com esse raio de costura, né?

    Gi, concordo com você. Apesar do "salto agulha" ser o máximo em feminilidade e elegância, também não dispenso o salto plataforma. Aliás, é até mais recomendável sob o ponto de vista ortopédico.

    Mana Elaine, essas lembranças, simplesmente... kkkkkkkkkkkkk!!!! Será que é por causa da "sua" mãe que somos assim tão paranóicas? Confesso que quando meu pacote de bolacha arrebentou também me lembrei da história da margarina. Mulheres calmíssimas, totalmente "zen"! kkkkkkkkk!!!!

    Nossa Lilian, bem lembrado! Sempre sou vítima dessa maldita argolinha de lata que arrebenta. O pior é quando estamos num lugar onde não tem abridor, né? É o caso das latinhas de refrigerante, que sempre nos pregam essas peças quando não temos outro jeito de abrí-las.

    Helena, se eu soubesse um jeito de arrancar a etiqueta sem estragar a roupa, esteja certa que contava pra todo mundo. Vivo criando verdadeiros rombos nas roupas, esse negócio é mesmo uma desgraça! Dizem por aí que tem um tal aparelhinho que tira as etiquetas numa boa. Será?

    Marcos, você ri porque tem a sorte de não ter que encarar etiqueta na sua cueca... Experimenta uma pinicada na retaguarda e depois me conta se acha tão gozado! kkkkkkk!!!!

    Renato, também acho que os pontinhos serrilhados também são absolutamente inúteis. Arranque aquele treco e nunca mais encaixe a tampa da caixa!

    Um super beijo pra todos!

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