segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Seriedade. É só o que peço!





Hoje o japa me ferrou. Pediu que eu levasse até a obra da casa nova (que está bem no finzinho agora) umas latas de verniz para os pintores. Só que esqueci a chave e como tinha acabado de sair da faculdade cansadona, não estava nada a fim de ter que esperar alguém pra abrir ou voltar depois. Olho, olho, e nada de surgir um cristão pra me acudir.

Tocar a campainha seria uma ideia razoável, se a porrinha estivesse funcionando (já a quebraram três vezes e olha que nem fui morrar lá ainda!). E nada de aparecer ninguém... Pensei: o jeito é berrar, né? Mas berrar por quem? Não sei os nomes dos pintores e a julgar pelo chefe deles (Dedé), imaginei que uma surpresa me aguardava.

Aliás, por que será que esse pessoal de obra é conhecido por nomes tão pitorescos? Na minha construção já passou de tudo: Tião (um clássico, já teve pelo menos três), Zé Cráudio, Wanderleysson, Tonho, Cabelo, Maicou (!!!) e até Zézin du Cocreti (ops!). Sinta só o drama de ter que dar uma dura bem severa num sujeito desses: Zézin du Cocreti, assim não dá, isso ficou uma droga! Alguém levaria isso a sério? Putz...

Liguei pro japa. Tão sacudido, certamente me diria o nome do homem. E o bonitão respondeu sem titubear:

- É Zé Barriga.

- Ahhh, não, né?... Acha que vou ficar gritando pelo Zé Barriga aqui na rua? Fafavô!

- Ué, mas é assim que o pessoal chama o cara! Hahahahahaha!

- Deixa pra lá, vou ligar pro Dedé, ele vai me dizer o nome do homem. 

Com o Dedé seria bem diferente, claro. Nossa relação de contratante e contratado fatalmente o obrigaria a tratar do assunto com maior respeito (ainda por cima vou pagar por um interurbano, porque o celular do homem é de Santos). Não deu outra:

- Ô Dona Tânia, grita aí Zé Barriga, que ele vem!

- Pô Dedé!... Até você?!

Ótimo. Vamos lá, fazer o quê?...

- ZÉ BARRIGA! Ô ZÉ BARRIIIIIIIIIIIGA!!! (putz, minha catchiguria toda indo ralo abaixo...) ZÉ BARRIIIIIIGAAAAAAAAA!!!!!

O povo da rua toda me olhando, quando escuto bem no cangote: Hehehe... tá me procurando, Dona Tânia? Ui, que susto! O homem nem estava lá dentro, sei lá de onde saiu e acho até que ouviu a gritaria a longa distância, por isso é que apareceu. 

Tsc, só comigo isso!... Um pouco de seriedade, por obséquio. Isso é pedir demais?

5 comentários:

  1. mmmmmm....
    A alcunha ou nome que tá lá na certidão é indiferente, seriedade é o respeito que se dá no tratamento da pessoa.

    Se ela aceita e gosta de ser chamado de Zé Barriga, o que é que tem!?

    Hoje vi uma lista de inscritos do Audax 200km ... Antônio Flecha Mendes... Swen Eve Patrício [isso é homem ou mulher?]

    Nomes feios, haverá... sempre...

    I´M THE FIRST !

    Beijo no pé [pós banho e creminho]

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  2. kkkkkkkkkkkkk...
    ah amiga, tá rindo litros aqui... desculpa tá?

    kkkkkkkkkkkkkk....

    ps. cocreti mesmo?!! O.O

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  3. Pede seriedade com o hominho sacudindo a pança logo no comecinho da postagem? kkk É como diz a amiga aí em cima, sinto muito, mas só rindo!

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  4. Minha nossa tia Tânia to rindo muito aqui, acabei de ler esse comentário para o papai ele tá rindo litros aqui comigo kkkkkkkkkkkkkkk #facto.

    Adorei, só rindo mesmo!!!

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  5. Já te falei uma vez!!! Vc tem de saber tratar essas pessoas!!!
    E deve chutar o pau da barraca!
    Aqui na minha "enorme! cidade eu dou um "tchans" a mais nos "Zé" que tem:
    Joe Big Finger (Zé Dedão - olha lá! o cara é eletricista!!!! kkk); Joe Nib (Zé Pena); Joe Mary (???), tem até o Joe Cock!!!(Zé Galo!!)
    Então por que não chamar seu amigo aí de Joe Paunch????
    Ele vai ficar feliz

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