domingo, 26 de outubro de 2008

Barata: respeito antes da chinelada!

Ah, o verão!... Com ele chegam o sol que bronzeia, muita praia, caipirinha e... baratas!!! Dias atrás, com mais três amigas, resolvi inaugurar a temporada de praia. Lá fomos nós, pra um bate-volta rapidinho, só curtir o dia de sol. Antes de meter o pé na areia, passamos pelo apartamento de uma delas pra trocar de roupa e deixar nossas coisas. Apartamentos de praia sempre me deixam aliviada, afinal, o risco de enfrentar surpresas desagradáveis é mínimo, ao contrário das casas térreas que abrigam toda espécie de seres tenebrosos quando estão fechadas por um longo período. Assim, absolutamente desencanadas e ansiosas por diversão, entramos as quatro juntas num elevador apertadíssimo, onde o único jeito é brincar de "como está, fica". Só que mulher quieta num único lugar é missão quase impossível. Ainda que não se possa mover um músculo, os olhinhos passeiam por todo canto. De repente, um grito: "AAAAAAAAAAHHHHHH!... UMA BARATAAAAAAAAA!!!". Em fração de segundos, mais três gritos: "AAAAAAAAAHHHHHH!... SOCORRO! ONDE? OOOOOOONDEEEEEEEE???". Outra fração de segundos e as quatro já estavam amontoadas num único canto do elevador, que a essa altura já tinha espaço pra mais meia dúzia de pessoas. Nem preciso dizer que, embora nosso destino fosse o quarto andar, esse foi o trajeto mais demorado das nossas vidas. Pô, barata dentro do elevador é sacanagem demais! Isso só prova minha teoria de que esse ser repugnante evolui mais a cada dia e aprimora suas estratégias de vingança contra os humanos. O Q.I. da barata só pode ser elevadíssimo, por isso seu poder tático jamais deve ser subestimado. Trata-se de um ser vingativo, que tem um coração transbordante de ódio pelas pessoas e uma resistência indevassável. Não é à tôa que o bicho sobreviveu aos milhões de anos de existência da Terra e não sucumbiria nem em meio a um holocausto nuclear. Concluí que as baratas hibernam só pra bolar novas estratégias bélicas, que deixariam Hitler parecer um tolinho. Confinadas em bunkers equipados com a mais alta tecnologia científica, passam o inverno todinho armando ciladas surpreendentes, como aparecer dentro de um elevador lotado só de mulheres, por exemplo. Onde já se viu isso?! Além de praticamente indestrutível, o bicho ainda é místico e pressente sua presença. E mais: prevê sua presença e percebe, sei lá como, que você se borra de medo dela. Por isso, de tão destemida e atrevida que é, jamais titubeia em ir diretamente ao seu encontro, principalmente se for voadora. E mais principalmente ainda se a vítima for uma mulher tão cagona quanto eu. Aí lá vem a tal conversa: "Barata não dá medo, dá nojo". Ah é? Pois confesso: tenho nojo de barata sim, mas, acima de tudo, tenho medo, MEDO!!!! Aliás, por pior que seja seu aspecto e por mais que saiba que a nojenta anda pelos buracos mais imundos do planeta, a safada se apresenta sempre limpinha, repleta de uma queratina reluzente. Se enfia no esgoto pra ver como é que você vai sair de lá... Acha que sai todo pimpão e garboso como a barata? Por tudo isso o poder de fogo dessa inimiga implacável tem que ser respeitado e, mesmo com o cabelo em pé, exterminá-la é tarefa que não se deve delegar a ninguém, principalmente se for um homem. Em geral, pra exibir sua autoconfiança típica de macho e ridicularizar o pavor da mulher, o homem sempre irá enganá-la, dizendo que o bicho já está morto ou foi embora. Uma mulher esperta jamais deve se fiar nesse papo e tem que determinar a condição imprescindível pra encerrar o assunto de vez: a apresentação do cadáver. E aproveitando que o homem fez a gentileza de trucidar o bicho, que desove o cadáver também. É isso aí, homem que é homem mata barata com o pé e, bem valentão, ainda cata o bicho pela anteninha (bleeeeeeeeergh!!!!). Medo de barata é mesmo coisa de mulherzinha. E o vídeo abaixo não deixa nenhuma dúvida quanto a isso... Hihihi!!!

9 comentários:

  1. Huahuahuahaua!!! Você tem parte com o coisa ruim, não é possível! Óooooootimo de novo!!!!!

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  2. Achei muito bem escrita a historia da barata, mas tudo isto foi só pra esconder a verdadeira realidade , pois deveria ter escrito tb, que 4 velinhas entraram no elevador , se achando muito jovem ainda, e foram a la plaia, sem oculos de grau , é claro!! Qdo surge uma barata no espelho do elevador, as 4 sem enchergar, julgam ser uma barata, apavoram crianças e cachorros que entram no elevador com a tal historia, imagine a menina qdo ve a tal barata o que pensa a respeito delas, é qdo uma das jovens senhoras resolve colocar o oculos, e faz xixi de tanto rir, qdo ve que é apenas uma manchinha marrom clarinho!!!!

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  3. Se eu tinha alguma esperança de não ter mais de matar baratas quando casasse, elas sumiram na minha primeira viagem com o meu atual marido.

    Nós já estávamos deitados quando o inseto entrou no chalé. Ele se levantou imediatamente e eu pensei: “Ai, que bom, não vou ter que matar mais uma barata”. Ele foi se encaminhando para porta, me puxando pela mão e meu alívio foi diminuindo. Ele nos trancou do lado de fora do quarto dizendo que ia até a recepção pedir para mudar de chalé e eu já estava convencida: nunca mais me livraria da função de matadora de baratas.

    Enquanto ele foi perturbar o atendente de plantão em plena madrugada, eu entrei no quarto de chinelo em punho. Quando ele voltou com um rapaz uniformizado, com um olhar meio assustado e zonzo de sono, a barata já estava devidamente morta na varanda. O problema é que até hoje, cinco anos depois – doze baratas mortas por mim, zero baratas mortas por ele – o homem não admite o medo. Aliás, a frase predileta dele é: “Eu não tenho medo, eu tenho nojo de barata”. Malditos estereótipos!

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  4. Esse texto está sensacional! Eu mato barata também, mas só com a vassoura - bem de longe! Com chinelos não tenho coragem não. E lá em casa, quando meu pai não estava, eu é que matava tudo também. Mas a última que eu vi (que segundo meu marido é daquelas " baratas limpinhas"), não tive coragem de matar não. Fiquei com pena. Bj!

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  5. Oi oi oi!

    Marcos, ultimamente ando numa maré meio baixa, acho que nem o coisa ruim me aguenta! kkkkkkkkkk!!!!

    Olha, Cil, acho que há um equívoco aí... Tá certo que eu estava sem óculos, mas preciso de provas mais concretas em relação à barata/mancha. Bem, isso nem importa. O importante, mesmo, é que nosso susto e o susto da menininha com o cachorro... (kkkkkkkkkkkk!!!!! Que sacanagem, meu Deus!) foram bem reais. A menina ficou azul e o cachorro xadrez, tadinho! kkkkkkkkkk!!!!

    Cris, seu relato foi ótimo. Prova inequívoca de que medo de barata não é mesmo coisa só de mulherzinha não. Tem muito marmanjo por aí que também se descabela de medo.

    Ah, Helena... Barata limpinha? E ainda ficou com dó dela? kkkkkkkkkk!!!! Essa foi genial!

    Super beijo pra todos!

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  6. Helena, tenho que admirar seu altruísmo em relação às periplanetas! Ficar com pena? Minha nossa, você é praticamente uma madre Teresa de Calcutá!kkk Mas, concordo plenamente com a forma de eliminar o bicho. No chinelo, nem pensar! Agora no calor tenho sempre por perto uma lata de inseticida e uma vassoura (cujo cabo deveria ter uns 20 metros). E tudo isso ainda é pouco quando se trata de uma...blerg...barata voadora!!!A pior de todas as ameaças! Um desafio às leis da física!kkkk Que nojoooooo!!!

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  7. Tânia, nem tenho muito o que falar sobre barata, porque até ignoro a existência do "periplaneta", como disse a Elaine. O que não dá prá deixar de dizer é que o cara do vídeo nem pode ser considerado um exemplo de homem que tem medo de barata. Prá efeito de comparação, diante de uma barata aquilo lá se enquadra no terceiro caso, veja:

    Homem: Ah, se eu não estivesse descalço!
    Mulher: Socorro! Uma barata!
    Viado: Alô!!! É do Corpo de Bombeiros?…

    Brincadeira, mulherada! hahahahahahah!!!

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  8. Ahhhhhhh, nem me fale! Eu MORRO de medo de barata, passo perto de uma cobra, mas não me aproximo da maldita, haha!

    Peguei trauma delas, uma vez estava só em casa, e uma vôou no meu cabelo, comecei a bater desperadamente pra ela sair, até deixei o couro cabeludo dolorido, ela já tinha saído há um tempão, e eu ainda agitada, hahaha!

    Quanto ao vídeo, muito engraçado, tô rindo até agora! kkkkkkkkk!

    Beijão tia ;*

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  9. Oi oi oi de novo!

    Laine, minha filha, você tá cobertinha de razão... Nem sei porque já não inventaram uma vassoura com cabo mais apropriado pra árdua tarefa de exterminar a... periplaneta! kkkkkkkkkk!!!! Só você mesmo pra lembrar desse nome, meu Deus!

    Jack, não sei não... Tô duvidando que seu sangue seja tão frio quanto o da barata quando está cara a cara com a maldita. Pago pra ver, meu caro. Se duvidar, o "piti" vai ser ainda pior que o do cara do vídeo. kkkkkkkkkk!!!! "Brincadeira" também, tá?

    Gi, nem me conte um treco desses. Já me aconteceu de sentir um "tuc!" na cabeça e quando passei a mão era a nojentona em pessoa! Te juro que numa hora dessas fico na maior dúvida: o que é pior, ficar com a barata na cabeça ou ter que meter a mãozona pra arrancar ela de lá? Nunca cheguei a uma conclusão, mas te garanto que a sensação do "tuc!" nunca mais vai desaparecer. Depois dessa, só mesmo metendo o pescoço na guilhotina pra resolver, né? kkkkkkk!!!!

    Muitos beijos pra todos!

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