Bjorn Borg, por exemplo, parou com 26 anos. Era jovem, famoso, um dos homens mais ricos da Suécia. Voltou depois de mais de cinco anos e foi um fracasso. É a prova inequívoca de que em alguns casos, quando a coisa vai bem, continuar pode não ser a melhor opção.
Bill Gates anunciou que quer se afastar da Microsoft neste ano, o que surpreendeu o mundo dos negócios. Afinal, por que um empresário jovem, cheio de vida, dono de uma enorme capacidade de ganhar rios de dinheiro e de um formidável histórico de sucesso deixaria nas mãos de outros um império que criou com tanto êxito? Oficialmente a explicação é que Gates quer se dedicar à filantropia. O motivo real, porém, está diretamente ligado ao destino da Microsoft como líder de mercado em seu segmento e revela uma sabedoria rara. Ao deixar sua empresa, Gates quer evitar uma das ameaças mais letais ao sucesso de um negócio: a estagnação, provocada por um líder que já não consegue acompanhar de maneira adeqüada o rítmo das mudanças do mercado. Mas nós, simples mortais anônimos, também nos deparamos com situações em que parar é a melhor saída. Nas minhas aulas de arte, por exemplo, aprendi e constatei que determinadas obras necessitam de elementos limitados para expressar com fidelidade a proposta do artista. Na decoração é comum perceber isso. "Empetecar" certos ambientes pode criar uma estética horrível e desconfortável, onde o minimalismo, muitas vezes, torna-se bem mais interessante. É a velha história do "menos é mais". Em relacionamentos isso não é diferente. Há situações em que duas pessoas precisam estar atentas, a fim de não permitir que a total falta de compatibilidade se transforme em animosidade no futuro. Melhor parar enquanto ainda podem se tornar amigos ou, no mínimo, estabelecer entre si uma relação civilizada e respeitosa.
Aprendi com algumas experiências que excessos podem entornar o caldo... Sempre é melhor parar enquanto há tempo de se evitar fracassos, que acabam por resultar em conseqüências frustrantes e desastrosas até.
É verdade Tania, no mundo artístico tem uns casos deprimentes de gente que deveria ter parado faz tempo, mas insiste em continuar. Acho que um bom exemplo é o Renato Aragão, que insiste num humor ultrapassado.
ResponderExcluirBj!
Esse post é bem oportuno. Ontem mesmo parece que o Guga resolveu abandonar as quadras, depois de outra derrota. Isso sem citar o Garrincha, um outro exemplo de gênio que não soube levar em frente o espetáculo do seu futebol e terminou a carreira indignamente.
ResponderExcluirEstão bem atuais seus posts Tânia. Bj
Acho que não existe a hora certa de parar. Na minha opinião você só para quando morre e olhe que até nisso há controvérsias(segundo os espíritas só mudamos de dimensão e a atividade continua)!!! Cada pessoa sabe do seu próprio limite e, mesmo que muitos não concordem, se estiver se sentindo bem assim...äs favas com a opinião alheia! É isso aí! Viva o ridículo! O micaço! Felicidade em primeiro lugar!Sempre!!! Já no caso dos relacionamentos, a coisa muda um pouco de figura, mas só um pouquinho.Afinal, até que se prove o contrário a vida é uma só! E precisa ser vivida intensamente!Plenamente!Ihhh!Acho que hoje estou otimista demais!Sem dúvida, este tópico merece um pouco mais de reflexão da minha parte!
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